quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Nós (não) somos iguais!


Todos somos iguais.

     Famosa frase, e grande clichê, de campanhas contra a discriminação em geral. Porém você e eu sabemos o quão irônica/hipócrita a mesma vem a ser. Vamos refletir sobre isto um instante. Usarei algumas pessoas ao meu redor neste momento para exemplificar, sugiro que utilize o ambiente onde está para tentar visualizar também.

     Sou branco, razoavelmente magro, de estatura alta e bem-humorado. Daqui onde estou, consigo ver uma menina loira, baixa, gordinha e com a aparência de alguém inteligente, também vejo um rapaz um pouco mais moreno que eu, magro e bastante sério. Após a avaliação, vamos ao questionamento: somos realmente todos iguais? Sinceramente, eu penso que não, e fico feliz por não estar camuflado na multidão.

     O fator X da humanidade são suas diferenças. Ninguém é igual á ninguém, todos somos únicos no mundo de alguma forma, seja devido á ações, pensamentos, personalidades e até mesmo pelo físico. E nenhum destes motivos faz com que sejamos uns melhores do que os outros.

     A discriminação está dentro da cabeça de quem fecha os olhos para as visíveis características individuais de cada um, como se estivesse tentando ocultar os fatos, ao invés de sentir-se orgulhoso por cada indivíduo possuir traços próprios. A discriminação está na cabeça de quem se sente humilhado ao ser caracterizado pela sua cor de pele, pois este indivíduo tem vergonha e se inferioriza por isto. Se conseguimos admitir que ninguém se ofende em ser chamado de belo ou de magro, então porque tem que ser diferente com outros adjetivos, se eles realmente forem verdadeiros?



     Vivemos numa era, onde a convivência com a diferença já não é mais forçada, e sim, comum. Diariamente, nas ruas, na escola, no trabalho, convivemos com pessoas de diferentes etnias, características físicas e estilos e já não há mais espaço para quem possui mente fechada para o avanço da humanidade, da diversidade.

     Esta é a era da individualidade.
 
  

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