Trabalho numa grande e movimentada metrópole há quase um ano, e já não me espanto com frequência, frente á casos de impaciência, falta de educação e de solidariedade entre as pessoas.
De segunda á segunda, é como se todos estivessem em uma competição de quem chega primeiro.. á lugar algum. É tanta pressa e tanto stress em todos os cantos. Tantos xingamentos desnecessários e discussões por motivos fúteis no trânsito, que acabam por ocasionar um tempo extra perdido, para aqueles que estão enfurecidos exatamente por estarem 'perdendo tempo'.
Enquanto no trânsito ocorrem estes problemas, nas calçadas vejo pessoas robotizadas, que não olham para o lado, nem por segurança, menos ainda por compaixão. Hoje, por exemplo, avistei dois - provavelmente - irmãos, ambos deficientes visual e mental, tentando atravessar uma grande avenida e buscando chamar a atenção dos humanóides que ali transitavam, atrás de uma mão amiga, que surgiu somente algum tempo depois.
Tentei relacionar este stress no trânsito com a indiferença nas calçadas e imaginei cenas trágicas, onde motoristas impacientes e apressados não conseguem desviar a tempo de irmãos deficientes, causando profunda dor física e psicológica em todos os envolvidos, direta e indiretamente, no acidente.
Bem, acho que consegui expressar minha preocupação com o rumo que a sociedade está seguindo, numa estrada cada vez mais distante dos bons princípios e da valorização das pequenas atitudes. E, se ao menos consegui fazer você ler e refletir sobre este assunto, fico tranquilo, pois certamente haverá um autômato á menos nas ruas e um ser humano á mais na sociedade.De segunda á segunda, é como se todos estivessem em uma competição de quem chega primeiro.. á lugar algum. É tanta pressa e tanto stress em todos os cantos. Tantos xingamentos desnecessários e discussões por motivos fúteis no trânsito, que acabam por ocasionar um tempo extra perdido, para aqueles que estão enfurecidos exatamente por estarem 'perdendo tempo'.
Enquanto no trânsito ocorrem estes problemas, nas calçadas vejo pessoas robotizadas, que não olham para o lado, nem por segurança, menos ainda por compaixão. Hoje, por exemplo, avistei dois - provavelmente - irmãos, ambos deficientes visual e mental, tentando atravessar uma grande avenida e buscando chamar a atenção dos humanóides que ali transitavam, atrás de uma mão amiga, que surgiu somente algum tempo depois.
Tentei relacionar este stress no trânsito com a indiferença nas calçadas e imaginei cenas trágicas, onde motoristas impacientes e apressados não conseguem desviar a tempo de irmãos deficientes, causando profunda dor física e psicológica em todos os envolvidos, direta e indiretamente, no acidente.
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