Todos somos iguais.
Famosa frase, e grande clichê, de campanhas contra a
discriminação em geral. Porém você e eu sabemos o quão irônica/hipócrita a mesma
vem a ser. Vamos refletir sobre isto um instante. Usarei algumas pessoas ao meu
redor neste momento para exemplificar, sugiro que utilize o ambiente onde
está para tentar visualizar também.
Sou branco, razoavelmente magro, de estatura alta e
bem-humorado. Daqui onde estou, consigo ver uma menina loira, baixa, gordinha e
com a aparência de alguém inteligente, também vejo um rapaz um pouco mais moreno
que eu, magro e bastante sério. Após a avaliação, vamos ao questionamento: somos
realmente todos iguais? Sinceramente, eu penso que não, e fico feliz por não estar
camuflado na multidão.
O fator X da humanidade são suas diferenças. Ninguém
é igual á ninguém, todos somos únicos no mundo de alguma forma, seja devido
á ações, pensamentos, personalidades e até mesmo pelo físico. E nenhum destes
motivos faz com que sejamos uns melhores do que os outros.
A discriminação está dentro da cabeça de quem fecha os olhos
para as visíveis características individuais de cada um, como se estivesse
tentando ocultar os fatos, ao invés de sentir-se orgulhoso por cada indivíduo
possuir traços próprios. A discriminação está na cabeça de quem se sente
humilhado ao ser caracterizado pela sua cor de pele, pois este indivíduo tem
vergonha e se inferioriza por isto. Se conseguimos admitir que ninguém se ofende
em ser chamado de belo ou de magro, então porque tem que ser diferente com
outros adjetivos, se eles realmente forem verdadeiros?
Vivemos numa era, onde a convivência com a diferença já não é
mais forçada, e sim, comum. Diariamente, nas ruas, na escola, no trabalho,
convivemos com pessoas de diferentes etnias, características físicas e estilos e
já não há mais espaço para quem possui mente fechada para o avanço da
humanidade, da diversidade.
Esta é a era da individualidade.
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